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G1 andou no Chevrolet Classic 1.0 VHC E

O Chevrolet Classic é praticamente o mesmo carro desde que foi lançado há 16 anos pela General Motors, quando era chamado de Corsa Sedan. Sofreu poucas mudanças estéticas ao longo do tempo, e mudou de nome com a nova configuração do Corsa de três volumes em 2003. Este ano, o Chevrolet Classic ganhou um tanque um pouco maior e um motor mais potente (1.0 VHCE), passando de 70 cv (gasolina) e 72 cv (álcool), para 77 cv (gasolina) e 78 cv (álcool).

A mudança no motor foi uma exigência à adequação à resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente que passou a exigir níveis mais baixos de emissão de poluentes. O resultado foi um carro com um pouquinho mais de “pegada” e que honra a relação custo/benefício. O Chevrolet Classic 1.0 VHCE custa a partir de R$ 25.607. O Classic é o sedã mais barato e também o mais vendido no país. De acordo com os números do Renavam, foram comercializadas 63.055 unidades de janeiro a julho. O modelo ganha a concorrência com Fiat Siena Fire, Fiesta Sedan, Renault Logan e VW Voyage – estes também são oferecidos com maior motorização.

Se o proprietário quiser incluir muitos opcionais no modelo, como ar condicionado e direção hidráulica, a nova configuração pode invadir a área de preços de outro sedã da própria Chevrolet, o Prisma (a partir de R$ 27,8 mil) , e se aproximar da versão básica do Corsa Sedan 1.4 (R$ 33,6 mil). O Classic sobrevive para ser um carro com perfil “pé-de-boi”: acabamento simples e prático. Por isso, a GM retirou do mercado outras versões do modelo.

Chevrolet Classic tem porta-malas com capacidade para 390 litros (Foto: Paulo Guilherme/G1)
O Classic se mostra valente no uso urbano. Tem um consumo econômico de combustível 13,3 km/l com gasolina e 9,5 km/l se abastecido com álcool, segundo a GM, o que faz do modelo um dos preferidos dos frotistas. Com peso de 980 kg, tem agilidade para escapar das armadilhas do trânsito e não compromete diante dos outros veículos de motorização maior na disputa por espaço nas vias. Mas é preciso lembrar sempre a que o carro se propõe, por isso o modelo abre mão de um conforto interno maior como isolamento acústico e ar condicionado. Na estrada, dê passagem aos outros veículos. O Classic anda bem na faixa entre 100 km/h e 110 km/h. Dá para chegar a 120 km/h, mas já passa a exigir demais do motor. Mais do que isso, é comprometer o consumo e a dirigibilidade. A GM não revela até quando vai manter a vida longa do modelo. A montadora já prepara novas estratégias de renovação de frota, como o Projeto Viva, que vai lançar carros que poderá substituir a família do Corsa Sedan, e o Projeto Ônix, que mira o Celta e o Prisma. Enquanto isso, o Classic vai sobrevivendo. Devagar e sempre.

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